“políticas públicas”: até quando? (artigo)

1.486. Esse é o número que mostra como anda a segurança púbica do Rio Grande do Norte.

Até a manhã do dia 03 de novembro, foram 1.486 crimes de homicídios registrados em território potiguar. Dentro desse número, tem inocentes, pais e famílias, mães de famílias, estudantes, criminosos e inocentes.

Este número traz a dor de milhares de famílias que tiveram que chorar pela morte de um ente querido que teve a vida ceifada por alguém, que em sua maioria, está livremente transitando nas ruas públicas devido a precariedade do sistema atual de segurança comandado pela atual governo.

Dentro deste número, aconteceram crimes nas ruas, que deviam estar ocupadas por patrulhamento ostensivo da polícia militar, que atualmente não é feito como deve ser porque não há estrutura humana nem de equipamentos suficientes para tal. Há também crimes, em frente a bases de polícia. Que pela falta de militares, constantemente só tem apenas um super herói em serviço no local.

A esperança de todos aqueles que acreditam em um futuro melhor, diz e espera, a cada diz por uma trégua. Um basta. Até onde vamos continuar a ver todos os dias, adolescentes, jovens, adultos e idosos, vitimas de uma violência sem fim? Violência tal que não é combatida como deve ser. Violência que cresce assustadoramente todos os dias e que parece ser invisível aos olhos dos governantes.

Enquanto tanto se “planeja políticas públicas”, o sangue vai correndo livremente em solo potiguar. O sangue talvez de um jovem que não teve incentivo na escola, um sangue de um jovem que não teve oportunidade de emprego, não teve um amparo psicológico ou até mesmo um tratamento adequado para que deixasse o vício nas drogas.

Até quando amigo leitor, vamos continuar a ter que assistir todos os dias em nossa TV reportagens de uma violência avassaladora?! Até quando amigo?

Ah, nesse momento, enquanto você lia este artigo, com certeza, algum jovem está praticando assalto, vivendo o crime, matando, enquanto nossos gestores estão em uma sala sorrindo, tomando um café quente e conversando sem pressa alguma sobre aquele tema que eles acham bonito o nome. “políticas públicas”