Um grupo de empresários do Rio de Janeiro suspeitos de praticar fraudes na Saúde do Distrito Federal é alvo de uma operação na manhã desta terça-feira em quatro estados, incluindo o Rio Grande do Norte. Nove pessoas são procuradas.
De acordo com as investigações, os procurados teriam começado um esquema de fraudes nas instalações de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no Distrito Federal. O projeto de expansão das unidades teria sido comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral, que esperava um lucro de R$ 1 milhão em propina para cada UPA construída.
Alguns dos nomes dos empresários investigados foram: Ronald de Carvalho, da Metalúrgica Valença, no Sul do Rio de Janeiro; Miguel Skin, preso pela Lava Jato do Rio de Janeiro; Artur Soares, conhecido como Rei Artur. A operação cumpre, ao todo, 43 mandados de busca no Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Norte.
A operação é liderada pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal, com apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro, da Polícia Civil de Brasília e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Ministério Público de Contas do Distrito Federal.