Umas das principais provas para materializar a presença do suspeito em uma cena de crime, as impressões papilares analisadas pelo Setor de Biometria e Papiloscopia Aplicadas do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP-RN) têm apresentado alta precisão na identificação das marcas digitais deixadas em locais de crime que subsidia as investigações policiais e a resolutividade de delitos praticados no Rio Grande do Norte.
Nesta semana, o setor conseguiu identificar por meio de procedimentos técnicos e utilização do sistema de arquivo digitalizado de impressões papilares do ITEP-RN, a identificação de um suspeito de estar em veículo modelo Onyx, que praticava assaltos no bairro de Candelária e que na última sexta-feira, 5, tentou assaltar um policial militar. Na ocasião um dos suspeitos foi baleado e morreu no local, enquanto dois conseguiram fugir.
“Com a perícia realizada no veículo conseguimos encontrar uma impressão e confrontamos com o sistema de documentação que apontou o portador daquela digital. A informação foi repassada para a polícia que investiga o caso e tem esse elemento a mais para chegar ao provável suspeito”, destacou o perito criminal Vitor Lopes.
Os peritos criminais que atuam na área de biometria e papiloscopia recebem diariamente demandas coletadas em locais de crime de todo o Rio Grande do Norte que contribuem para o combate à criminalidade. “Com o uso da tecnologia podemos chegar a uma prova incontestável para condenar ou inocentar um suspeito, sendo um auxílio importante no processo para que a justiça seja feita”, destacou o perito Paulo Vale.