“Questão patrimonial”, diz delegado sobre tragédia na família Flor

As investigações iniciais acerca da tragédia na família Flor, uma das mais tradicionais do Rio Grande do Norte, apontam que a “questão patrimonial” foi o principal motivo para as discussões e consequentes mortes ocorridas nesta terça-feira (19).

No início da manhã desta terça (19), na fazenda da família localizada no município de São Pedro, o empresário Tasso Flor efetuou vários disparos contra o irmão, Túlio Flor, na frente de outros familiares – inclusive da mãe, uma idosa de 89 anos. Após o assassinato, Tasso se matou.

De acordo com o delegado Otacílio Medeiros, responsável pelas apurações, a fazenda Conceição, pertencente à família, seria arrendada, mas Tasso não concordava com a decisão. “Ele estava na fazenda exatamente para impedir a locação, de acordo com o que foi dito pelos familiares na hora. Mas, aparentemente, o crime não foi premeditado”, relatou ao Agora RN.

As investigações devem seguir por cerca de 20 dias, segundo o delegado. “Mas tudo indica que foi a questão patrimonial”.

A família Flor é uma das mais tradicionais de Natal e conhecida pela rede de postos de combustíveis Jota Flor.